Do tamanho de um grão

Por muito estranho que seja, hoje, depois de um dia de praia perfeito, cheguei a casa com vontade de escrever. Começa a tornar-se um bocado raro isso acontecer, ou melhor, começa a tornar-se raro eu escrever e publicar realmente no blog, porque escrever até vai acontecendo, mas ultimamente, não tenho sentido vontade de publicar o que escrevo.

Esta é a excepção.

Ao vir embora da praia, no carro, vinha a pensar. Nada em especial, basicamente em tudo, e ao faze-lo, cheguei a conclusão de que, apesar de não fazer sentido nenhum, adoro aquilo por que estou a passar. Não me arrependo de nada, nada mesmo. Se tudo isto pode ter começado por ser mau, de certa forma acabou por se tornar em algo, não digo bom, mas aceitável, e “didáctico”.

Sim, porque apesar de não me arrepender de nada, sei que aprendi muito com tudo isto.

As aparências enganam, a esperança é a ultima a morrer, quem espera sempre alcança, e todos os outros provérbios bonitos de que se possam lembrar, tudo isto, até certo ponto, se pode aplicar, visto que todos no fundo têm um bocado de sentido. Gosto especialmente do “Quem vê caras não vê corações”, que vai dar ao mesmo que “As aparências iludem”, neste caso, ou será “As iludências aparudem” ? Isso já é com vocês…é só um grãozinho de areia no meio de toda esta divagação..

O importante mesmo aqui é que com tudo isto, descobri-me melhor, descobri outras pessoas, que não vou mencionar, melhor, apesar de isso não ter sido bom de certa forma, e vendo bem, até foi, pelo menos não sou enganado mais, e mais importante que tudo, descobri-te melhor (tu sabes quem é o “-te”). Acho que a principal lição a reter de tudo isto é que…

Quem ama...Acredita.