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Quando me sentei para escrever, não sabia muito bem como iria começar.

Simplesmente, sentia vontade de o fazer.

Por isso começo este texto apenas por dizer que as coisas nem sempre correm como queremos, ainda que por vezes isso faça com que corram de uma forma melhor.

Claro que isto nem sempre acontece, mas há sempre alturas em que apesar de as coisas acontecerem de uma forma totalmente diferente daquela que gostaríamos e queríamos que acontecessem, no final, acabamos por chegar a conclusão que o que aconteceu, aconteceu para que tudo ficasse ainda melhor.

Temos alturas em que achamos que não vamos voltar a sorrir, a ter sucesso, a conseguir, só porque tudo correu diferente, porque não foi como queríamos, e no fim, as coisas voltam ao seu rumo natural.

Claro que há sempre uma parte que fica para trás, que pensa “como teriam sido as coisas se…”, mas vai existir sempre essa incerteza, e o melhor a fazer é mantê-la como uma recordação e pensar no presente, no futuro. Por muito que queiramos, essa pequena parte nunca vai desaparecer, mas depende de nós a importância que ela vai ter, depende de nós se a vamos recordar com pena, ou se não vai passar de uma simples memoria, sem arrependimento, algo que apenas não aconteceu.

Não houve um único motivo para este texto, mas sim vários, e no final deste texto, a única coisa que penso é que mais vale deixar o tempo avançar mais um pouco, porque quem sabe se as mudanças não serão para melhor…