Porque caímos? Para aprendermos a levantar-nos.

Acho que houve um momento em que finalmente me atingiu, como um relâmpago de informação directamente no meu cérebro, mais do que conseguia assimilar numa hora, num dia… num mês.

Ruíram pensamentos, desejos, planos e projectos, desintegraram-se sonhos e esperanças… mas apesar de tudo, não houve lágrimas, desespero ou desilusão, simplesmente sorrisos, felizes, sinceros, maravilhosos, carícias suaves por tudo o que nunca será destruído.

Para trás ficam memórias tão felizes que nada as irá superar, ficam momentos únicos, perfeitos, como só duas pessoas sabem, ficam risos, sorrisos e gargalhadas, fica felicidade, fica amor, fica cumplicidade, ficam sentimentos que nunca irão desaparecer.

Ficam segredos e confissões, ficam choros e algumas desilusões, que apesar de não terem sido directas, foram através de aqueles que eram queridos e já não estão, fica todo um mundo de perfeição maior do que pode ser imaginada.

Talvez as coisas estivessem melhores doutra forma, talvez não, talvez se algo tivesse sido diferente, tudo fosse agora diferente.

Mas a verdade é que não há arrependimento, não há decepção, há amizade, união, amor e cumplicidade, ainda há conversas, segredos e uma ou outra confissão.

Acima de tudo há alguém que fez com que tudo seja agora melhor do que o era até então, e para essa única pessoa, que fez tanto sem saber e sem nada pedir, Obrigado meu amor, ainda és tudo para mim!

Vendo bem, na vida tudo acaba por fazer um sentido, por mais retorcido e obscuro que ele possa parecer, e apesar de cairmos sempre, no final aprendemos a levantar-nos!